Fizemos uma entrevista com o graffiteiro Johny C. abordando o tema do nosso blog: graffiti e pichação.
P.S.: Não deu tempo de editar, não reparem, rs.
Créditos para a loja 33 crew, Léo Arem e Johny C.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Entrevista com Johny C.
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sexta-feira, 21 de maio de 2010
Universo Pichação
Assista ao video que retrata o pensamento dos pichadores de São Paulo e do Professor de Antropologia Cultural, Massimo Canevacci. É um bom video pra quem quer entender o outro lado para poder tirar suas conclusões, ao invés de simplesmente julgar sem conhecer.
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Os Gêmeos
Otávio e Gustavo Pandolfo. Os gêmeos idênticos grafiteiros de São Paulo, 32 anos, formados em desenho de comunicação pela Escola Técnica Estadual Carlos de Campos em São Paulo – SP. Cmeçaram a pintar grafftis em 1987, no bairro em que cresceram, o Cambuci, e gradualmente tornaram-se uma das influências mais importantes na cena paulistana, ajudando a definir um estilo brasileiro de graffiti.
Os trabalhos da dupla estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Grécia, Cuba, entre outros países. Os temas vão de retratos de família à crítica social e política; o estilo formou-se tanto pelo hip hop tradicional como pela pichação.
Além de graffitar, a dupla percorria a cidade fazendo apresentações de break (modalidade de dança de rua que, juntamente com o rap e o próprio graffiti, são marcas do movimento nascido nos EUA, na década de 70). "A gente frequentava a Estação São Bento (do Metrô), que na época era o "point" dos caras que curtiam hip hop", conta Gustavo.
Os irmãos fazem questão de deixar claro, contudo, que, do final dos anos 80 para cá, apesar de continuarem a participar de eventos ligados ao hip hop, seu vínculo com o movimento mudou radicalmente. "A gente conhece bastante a cultura, teve uma ligação forte. Então, de vez em quando, acontece um convite assim. Mas, hoje em dia, nosso trabalho não tem nada a ver mais com o hip hop".
O nível de elaboração e a riqueza de detalhes dos murais grafitados pelos gêmeos vêm, segundo eles, de uma obsessão pela prática do desenho. Eles contam que nunca fizeram um curso. O estudo, ainda hoje, acontece em casa. "A gente sempre estudou, desde pequeno: desenho, desenho, desenho".
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Pichação: Crime. Qual é a punição?
Há doze anos a pichação virou crime. A lei prevê até prisão para os infratores, mas é difícil de ser aplicada, porque nem sempre o pichador é preso na hora. Segundo, porque não ficou claro que tipo construção não pode ser alvo do vandalismo. Por isso, agora o Senado quer especificar na lei que a punição não vale apenas para prédios públicos ou monumentos, MAS para qualquer tipo de bem urbano: paredes, muros, placas, portões.
O projeto em discussão também inova na punição: caso o pichador limpe a sujeirada, o processo contra ele pode nem ser aberto. Para a delegada de Brasília, Rosana de Souza, com a alteração a lei pode funcionar melhor. “Se houver a obrigatoriedade de restauração do dano, de acordo com os próprios meios do autor, com certeza isso vai afastar essa sensação de impunidade que hoje já existe”.
Impunidade que gera revolta. “Isso é vandalismo! A gente cansa de limpar, pinta de novo, eles tornam a pichar...”. E quem é prejudicado tenta impedir as novas pichações do jeito que dá. Em Brasília, por exemplo, um prédio de três andares foi protegido por uma cerca elétrica.
Há quase vinte anos, o projeto “Picasso não pichava” converte pichadores em graffiteiros. “O mal pode virar bem, ou seja, a pichação pode se tornar uma arte, que é o grafite”, explica Olivan Soares, coordenador do programa.
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Graffiti em 3D?
3D graffiti, pode ser feito com tinta ou giz, em paredes ou sobre a rua, representa uma nova forma de combinar o domínio das técnicas arte renascentista com o graffiti,
efémero qualidades de arte urbana maravilhosa. Estes artistas dão um novo significado ao grafite, não só mais como o vandalismo. Artistas como Kurt Wenner e Daim criam uma arte urbana tão incrível, que é quase impossível passar despercebida.
Kurt Wenner
Kurt Wenner tem a capacidade de transformar classicismo renascentista em arte urbana 3D. Kurt destina-se a “reinventar uma nova era para o classicismo”, trazendo o seu talento para as ruas. Kurt teve seu trabalho caracterizado, em uma longa lista de artigos, recursos de televisão, anúncios e documentários.
Daim
Artista nascido em Lueneburg “Alemanha”, Daim iniciou sua carreira como freelancer em 1992, no começo de sua carreira desenvolveu trabalhos na Dinamarca, França e Suíça. Trabalhou como professor de graffiti em escolas em Hamburgo, em todo decorrer de seu desenvolvimento profissional participou de concursos e também se tornou membro de algumas crews (Grupo de Graffiteiros).
Mais sobre graffiti em 3d
http://obviousmag.org/archives/2008/03/graffitis_em_3d.html
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terça-feira, 18 de maio de 2010
Necessidade de expressão
Desde a pré-história que o homem sente necessidade de se expressar no seu meio e as
inscrições ou desenhos em rochas, muros e paredes são usados com vários significados
e objectivos desde há muito tempo. Nos dias que correm, não é difícil para quem circula em algumas áreas das cidades e arredores deparar-se com uma enorme quantidade de figuras verbais e não verbais, de formas mais ou menos elaboradas, feitas ilegalmente(ou legalmente) com tinta spray em locais públicos ou privados, como paredes, muros, junto às vias de circulação, enfim, um pouco por toda a parte, o graffiti é algo que podemos observar cotidianamente nas áreas urbanas e semi urbanas. As práticas do graffiti, assim como o rap e o break-dance, são dimensões características da cultura Hip Hop. Um movimento apolítico que proclamava a anti-violência e o anti-racismo, e que assentava em princípios como o respeito pelo próximo e pela diferença, a solidariedade, a tolerância e a criatividade. No entanto, o graffiti é considerado pela generalidade das pessoas uma prática vândala, destrutiva e ofensiva, às normas e regras da sociedade, que visa desafiar a autoridade, perpetrada por jovens delinquentes e marginais. De fato trata-se de uma atividade que, sendo proibida por lei, não se compadece com as normas socialmente vigentes. O graffiteiro Luther nos concedeu algumas palavras sobre a sua arte.
"Bem, o graffiti que eu faço, basicamente chama-se throw up (ou mais conhecido com bomber). É um graffiti que geralmente é feito rapidamente, só para escrever o nome de quem o fez. Mas o meu, junto o nome com uma ideia de reflexão (tipo filosofia, protestos para deixar o povo consciente, frases de provocação contra o sistema capitalista, a polícia preconceituosa e corrupta). É um tipo de graffiti que visa chamar a atenção da sociedade em geral, pois tem o segmento de ser colocado em lugares de muito movimento, com a meta de passar a ideia em geral."
Graffitis de Luther pela cidade do Recife:
"Salve, salve, família."
"Fazemos histótia na faculdade da rua."
"O que é pior: o medo ou a incerteza?"
"Minha estranha loucura é tentar te entender e não ser entendido."
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quinta-feira, 13 de maio de 2010
Pichação no Divino
A estátua do Cristo Redentor amanheceu pichada no dia 15 de abril de 2010. A estátua estava coberta de andaimes e com os acessos a turistas fechados, já que houve diversos deslizamentos que interromperam a estrada que leva ao local, durante a chuva que atingiu o Rio. As pichações diziam “Onde está a engenheira Patrícia” e “Quando os gatos saem os ratos fazem a festa”. De acordo com a prefeitura, Paulo Souza dos Santos, 28, e Edmar Batista de Carvalho, 24, que já se entregaram à polícia, vão trabalhar na limpeza completa de um túnel. Eles confessaram que picharam o monumento do Cristo dias depois do crime.
O Cristo
Símbolo do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor foi tombado definitivamente como patrimônio nacional em dezembro de 2009. Desde janeiro deste ano, ele vem passando por uma reforma orçada em R$ 7 milhões. O monumento, de 38 metros de altura - localizado no Morro do Corcovado, dentro do Parque Nacional da Tijuca - foi inaugurado em 1931. A estátua, feita de pedra-sabão, foi eleita uma das novas sete maravilhas do mundo no dia 7 de julho de 2009.
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Pichação: Caligrafia Árabe?
A Caligrafia Árabe, durante muito tempo foi uma das únicas representações artísticas permitidas pelo Islã. Segundo uma revelação trazida por Maomé, era proibida qualquer representação gráfica realista. A partir daí, todo poder criativo do povo árabe se voltou para a caligrafia, tornando-a uma obra de arte indiscutível. Da opressão nasceu a arte.
A pichação nasceu com protestos políticos, durante os anos 80 estampou nomes de bandas. Seu visual é inspirado nas runas. Exatamente a partir desses anos, a população brasileira praticamente dobrou, as cidades ficaram maiores e muitas pessoas foram excluídas.
Nascem as favelas, a periferia e toda as comunidades que passam a viver como refugiados dentro do seu próprio país. É nessa comunidade que vivem os pixadores. Muitas vezes barrados na porta de shoppings, lojas ou de bancos, a maneira que eles encontram de “marcarem presença” é através do pixo.
A caligrafia evoluiu, existe uma gama de estilos. E assim como a caligrafia árabe, a pixação nasceu da opressão.
Como diria Choque (pixador): "a pixação surge como uma doença de pele na cidade, que põe entranhas pra fora. Compreendendo a pixação, a sociedade estará compreendendo ela própria, pois toda manifestação artística é reflexo direto dos acontecimentos e valores da sua época. Olhar para a pixação é olhar pra dentro de si próprio, e com certeza, você verá muitas coisas que não irão agradar."
"A sociedade que nos critica é a mesma que nos educa" (pixado em um muro de SP)
Fonte: http://brechodocarioca.com/artesplasticas
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Graffiti x Pichação
Existe uma grande diferença entre o graffiti e a pichação. A diferença é que o graffiti é considerado uma arte de rua, já a pichação é considerada uma atitude de vandalismo. A prática de pichar pode levar a prisão. A mais recente arma contra a ação dos pichadores é o artigo 65 da lei dos crimes ambientais, número 9.605/98, existente desde 1998 e que estabelece punição de três meses a um ano de cadeia e pagamento de multa.
Uma solução criativa para evitar a pichação é transformar os muros de edifícios em telas de arte. Outra solução para acabar de vez com a pichação é levar os pichadores para conhecer a arte. Então é aí que aparece o grafiti.
Diferentemente do grafite, cuja preocupação é a ordem estética, o piche tem como objetivo a demarcação de territórios entre grupos. No geral, consiste em fazer algo que para eles é uma arte e para a sociedade é o ato de vandalismo.
O grafite trata-se de um movimento, organizado nas artes plásticas. Apareceu no final dos anos 70 em Nova Iorque, como movimentos culturais das minorias excluídas da cidade. Com a revolução contracultural de 1968, surgiram nos muros de Paris as primeiras manifestações. Os grafiteiros querem sempre divulgar essa idéia.
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sexta-feira, 7 de maio de 2010
Arte em prática
Como é o processo de graffitagem? Assista aos videos!
Graffiti Instincts - Dare
Graffiti Instincs - Yoda e Vida
Graffiti Instincts - Jazi e Serval
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quinta-feira, 6 de maio de 2010
Um pouco sobre a arte do graffiti
A arte do graffiti é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o graffiti é um tipo de inscrição feita em paredes, dessa maneira temos relatos e vestígios do mesmo desde o Império Romano. Seu aparecimento na idade contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade, algum tempo depois essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos. O graffiti está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o graffiti é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o graffiti reflete a realidade das ruas.
A arte foi introduzida no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros por sua vez não se contentaram com o graffiti norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro, o estilo brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo. Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o graffiti é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Os materiais utilizados pelos graffiteiros vão desde tradicionais latas de spray até o látex.
Principais termos e gírias utilizadas nessa arte;
• Graffiteiro/writter: o artista que pinta.
• Bite: imitar o estilo de outro graffiteiro.
• Crew: grupo de graffiteiros que se reúnem para pintar juntos.
• Tag: assinatura de graffiteiro.
• Toy: graffiteiro iniciante.
• Spot: lugar onde é praticada a arte do graffiti.
Postado por D'RUA às 21:29 0 comentários
Apresentação
Saudações! Somos estudantes de Comunicação Social 2010.1 da Faculdade Mauricio de Nassau. Grupo composto por Gabriela Rocha, Victor Arôxa, Gisele Domingos, Amanda Souza, Jefferson Alves, João Pedro Bastos, Luann Muniz, André Nogueira e Jimmy Kledson. 10 jovens afim de mostrar o que se passa no mundo do graffiti e da pichação. Formas de expressão muitas vezes não compreendida pela sociedade. Esse blog tem o intuito de acabar com o preconceito, ampliando a mente dos que lêem, fazendo com que seja possível o entendimento e diferenciação dos assuntos tratados. Esperamos poder passar a verdadeira mensagem transformada em arte nos muros das cidades. Sejam bem-vindos ao nosso blog D’RUA que está aberto a críticas, sujestões e comentários. Acompanhe o desenvolvimento do blog via twitter: @d_rua_
Postado por D'RUA às 21:24 0 comentários